Diocese: Diocese prepara último adeus a D. António Francisco dos Santos

D. António Bessa Taipa, administrador diocesano, elogia «proximidade» das pessoas e «intensidade» com o que o falecido bispo viveu

Porto, 13 set 2017 (Ecclesia) – A Catedral do Porto acolhe os vários momentos celebrativos das exéquias de D. António Francisco dos Santos, bispo local, que faleceu esta segunda-feira, aos 69 anos.

As celebrações de hoje começaram às 09h30 com a recitação de Laudes; a Catedral encerrou às 10h30 e os seus claustros abrem às 14h00, informa a Diocese do Porto.

A partir das 15h00, toda a celebração decorre na Catedral, até à última encomendação, no Terreiro da Sé.

A diocese informa que a cerimónia será transmitida em ecrãs localizados no Terreiro da Sé; a ECCLESIA também vai transmitir a celebração, online.

A diocese nortenha convida as comunidades cristãs a “promoverem momentos de oração de sufrágio por D. António Francisco dos Santos” e o toque dos sinos às 15h00 desta quarta-feira.

D. António Bessa Taipa, administrador diocesano, disse esta terça-feira aos jornalistas, após a Missa a que presidiu na Catedral do Porto, que o maior legado do D. António Francisco dos Santos foi “a proximidade, o amor a toda a gente”.

O falecido bispo do Porto, acrescentou, viveu com “serenidade” os problemas que teve de enfrentar “como padre, como bispo”, um “homem bom”.

“Amou muito, muito, muito e rebentou o coração”, realçou, sublinhando a “intensidade” com que o falecido bispo viveu, alguém que impressionava pela sua capacidade de trabalho.

“O D. António não falava de generalidades, falava da especificidade, o que significava que tinha de estudar, tinha de se pôr a par, e toda a gente o admirava por isso, era altamente culto e fortemente inteligente”, recordou D. António Bessa Taipa.

O administrador diocesano assinala que vê a nova função que lhe foi confiada como “um serviço”, mostrando-se empenhado em “merecer” o que D. António Francisco dos Santos representou.

D. António Bessa Taipa, que em novembro completa 75 anos, admite que sejam necessários “seis meses” para se encontrar um novo bispo para uma diocese muito grande, com dois milhões e meio de pessoas.

“A nossa vida é uma resolução de problemas, permanente, e também a vida de bispo é resolver problemas, permanentemente”, acrescentou.

O administrador da Diocese do Porto lembra, a este respeito, a “bondade” com que o falecido bispo olhava para as questões a enfrentar, “sem dizer mal de ninguém” e sempre com um “olhar esperançoso”.

PR/OC